segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A chamam de 'crise do quarto de vida'.

Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos.


Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc..

E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco.

As multidões já não são 'tão divertidas'… as vezes até lhe incomodam.

E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante.

E começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.

Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você.

Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor.

Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal?

Ou, talvez, a noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor.

Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar.

Talvez você também, realmente, ame alguém, mas, simplesmente, não tem certeza se está preparado (a) para se comprometer pelo resto da vida.

Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer, realmente, estúpido.

Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a) e significa muito dinheiro para seu pequeno salário.

Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo.

Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.

Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes.

Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é.

Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso (a).

De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.

Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro…

E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.

O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse textos nos identificamos com ele.

Todos nós que temos 'vinte e tantos' e gostaríamos de voltar ao passado algumas vezes.

Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça…

Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos…

Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro.

Parece que foi ontem que tínhamos 16…

Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?!

FAÇAMOS VALER NOSSO TEMPO… QUE ELE NÃO PASSE!*

A vida não se mede pelas vezes que você respira, mas sim por aqueles momentos que lhe deixam sem fôlego…*


Texto enviado por Douglas P. Soares, estudante de Administração de Empresas do primeiro semestre. Autoria desconhecida.

2 comentários:

  1. Quem não se identificou em algum momento com o texto..Depois dos 30 , o tempo passa mai

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  2. O texto mostra uma coisa que aparentemente acontece aos 25/30 anos, mas nos meus 43 posso dizer que acontece a partir dos 20 e vai se repetindo de tempos em tempos, de forma diferente. A cada mudança de fases que passamos, tudo se renova e, muitas vezes passamos por isso. O que vale é sempre conseguirmos enxergar que temos que viver cada fase em toda plenitude!

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